Ogum Beira Mar, Cigano Kayron, Vô
Bento, Zé Sivirino, Exú do Lodo: Em 5 anos de Umbanda já estão todos aqui.
Quando montei esse Blog, gostaria
de fazer um relato constante do desenvolvimento do meu caminho espiritual no
intuito de ajudar aqueles que um dia estiverem começando. Quando menos percebi,
frequentei giras, cursos, palestras, trabalhei, li alguns livro e não escrevi
quase nada aqui para que eu pudesse reler e lembrar desse meu nascimento.
Agora, todas as entidades estão presentes como se sempre estivessem estado aqui
ao meu lado – sempre estiveram (a cada incorporação, um “flash” dos momentos
que elas me socorreram em algum momento da minha vida).
Como as entidades nos dão seus
nomes? Simplesmente “pipocam” na sua cabeça. Ai você pensa: “Gente, será que é
isso mesmo ou é coisa da minha cabeça?!” Sou o tipo de pessoa que não grava
nada na memória. Dê-me sua senha do banco e, se eu não anotar, 15 minutos
depois terei esquecido. A cada entidade que se mostrava, eu não anotava nada
como teste para saber se depois elas voltariam a deixar no meu mental o nome
apresentado. Era certeiro que na próxima gira, da mesma entidade, ela estava lá
se apresentando com o mesmo nome.
De todos os nomes de entidades
que recebo, o que mais me impressionou foi o do Cigano Kayron. Sempre pensei
que os outros nomes pudessem ser sugestão da minha mente por estar em contato
com nomes tão comuns dentro dos terreiros. Kayron, é um nome que nunca fez
parte do meu repertório de pessoas ou personalidades que conheço. Eu, que não
entendia nada sobre mitologia grega, fui lá pesquisar. Esse nome é uma variação
de Quiron(Um Deus centauro). Ao estudar sobre a origem do povo cigano na Europa,
a maioria atravessou a Grécia para chegar a outros países e continentes. Além
da informação do nome, o Cigano Kayron é de origem indiana (os ciganos do mundo
todo são originários da índia), o que pude perceber pela forma como ele se
movimenta e os acessórios e roupa que ele usa.
Muitos médiuns podem ficar ansiosos quanto a saber o nome da suas entidades. Aconselho a nunca se preocuparem com isso. Empreste seu corpo para a entidade que em breve ela entrará no seu mental e deixará o nome lá, bem guardadinho. É um momento lindo do nosso desenvolvimento. Chorei todas as vezes que isso aconteceu.
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